domingo, 27 de novembro de 2011

CONTO & POESIA: ASSIM ESCREVEM OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO PARANÁ (1989)

 Livro CONTO & POESIA: ASSIM ESCREVEM OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO PARANÁ (1989)

1º Concurso de Contos e Poesias para Funcionários Públicos – Curitiba, PR.
Organizador: José Gil de Almeida
Prefácio: Francisco Souto Neto
Edição 1989 (Curitiba, PR)

Capa

Página 3


Página 5: Prefácio de Francisco Souto Neto


Página 6: Prefácio de Francisco Souto Neto

Prefácio

A idealização de um concurso de contos e poesias, seja qual for o âmbito da sua abrangência, é sempre uma iniciativa que merece aplausos, porque estimula às letras e premia a criatividade e o talento.
Quando, porém, o assessor parlamentar e então presidente do Departamento Cultural da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, José Gil de Almeida, idealizou um concurso para funcionários públicos (extensivo aos das empresas de economia mista) municipais, estaduais e federais, residentes no Paraná, concebeu as premiações de uma forma inteiramente original: ao invés dos esperados prêmios em espécie, José Gil resolveu oferecer obras de arte aos intelectuais vencedores do certame. A deputada Amélia Hruschka aplaudiu a iniciativa e buscou apoio financeiro.
O apoio veio do presidente do Conglomerado Financeiro Banestado, Carlos Antonio de Almeida Ferreira que, sensível às causas de cultura, autorizou a aquisição das referidas obras de arte, para que fossem entregues aos premiados do concurso.
Os trabalhos de julgamento e classificação foram feitos por uma comissão julgadora composta por Vasco José Taborda (presidente da Academia Paranaense de Letras), deputado Nereu Massignan, Fernando Kal (coordenador da Feira do Poeta da Fundação Cultural de Curitiba), jornalista e fotógrafa Alice Varajão, publicitário João Luiz Goebel, Miriam Regina Pinto (diretora do Departamento Cultural da ASALEP) e pelo próprio José Gil de Almeida.
A entrega dos prêmios ocorreu em solenidade presidida por José Gil no “Plenarinho” da Assembleia Legislativa. Notável foi que os autores das obras de arte, todos eles, estiveram presentes para entregar pessoalmente os seus trabalhos, que foram escolhidos pelos contistas e poetas conforme suas classificações.
Na categoria “contos”, o 1º classificado foi João Henrique do Amaral que escolheu uma tela de Everly Giller. O 2º foi o cinéfilo Lélio Guimarães Sotto Maior Júnior, que escolheu uma obra de Maurinho Gomes. Em 3º lugar classificou-se Regina Therezinha Andrade Benítez (esposa do conhecido crítico de arte Aurélio Benítez), do jornal O Estado do Paraná, que escolheu uma tela de Rubens Faria Gonçalves, artista revelado e premiado em 1983 pelo I SBAI – Salão Banestado de Artistas Inéditos. Acrescente-se que Regina Benítez obteve nada menos do que quatro classificações, porque o julgamento foi por conto ou poesia inscritos, e não por participante (sob pseudônimo).
Na categoria “poesias”, Carla Anete Berwig ficou em 1º lugar, tendo escolhido uma tela de Tadashi Ikoma; em 2º lugar, José Dinalberto de Oliveira, funcionário do Banestado, que optou por uma obra de Antônio Rizzo. Estela Arruda Maria Munhoz foi a 3ª classificada, que ficou com uma tela de Ronald Simon.
O trabalho do artista plástico Edilson de Carvalho Viriato (grande prêmio do VI SBAI) e uma escultura de Marcony Mendes, ficaram para o acervo da Assembleia Legislativa.
Como se sabe, quando obras literárias ficam esparsas e não publicadas, perdem-se no tempo – ou nas gavetas dos autores – o que priva um grande público interessado pelo prazer da leitura de trabalhos que, num certo momento histórico e num determinado tempo, foram considerados os melhores. Para evitar que isso acontecesse, José Gil conseguiu concretizar mais um dos seus objetivos: novamente com o apoio do Banestado e do deputado Nereu Massignan, o livro reunindo todos os trabalhos premiados torna-se uma realidade! Some-se a isso, o mérito de que a obra não será comercializada, mas distribuída gratuitamente a universidades, bibliotecas e entidades culturais.
Num perfeito casamento de artes plásticas com literatura – belo exemplo a ser seguido – o meu aplauso a José Gil de Almeida e ao Departamento Cultural da ASALEP pela brilhante iniciativa, augurando que o Concurso de Contos e Poesias para Funcionários Públicos se repita anualmente, alcançando e percorrendo o novo século que se avizinha.

Francisco Souto Neto – Advogado, jornalista e Assessor para Assuntos de Cultura da Presidência do Banestado.

Página 7: Resultado final.


Página 46: Prêmios.


Página 47: Comissão julgadora e Participantes. 


Página 48: Participantes.


Página 49: Agradecimentos e Diretoria da ASALEP.


Contracapa com texto de José Gil de Almeida.

-o-

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